Os atos a favor do afastamento de Dilma Rousseff convocados para este domingo, dia 13, tiveram menor adesão popular do que as manifestações anteriores, ocorridas em 16 de agosto. Estes foram os primeiros protestos após a aceitação do impeachment pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Ainda assim, houve mobilizações pró-impeachment em pelo menos 60 cidades brasileiras, com destaque para o comparecimento do público nas principais capitais do país.
A data escolhida para os protestos coincide com o aniversário do Ato Institucional número 5, o AI-5, baixado em 13 de dezembro de 1968 durante o governo do general Costa e Silva. O decreto cassava direitos civis e vigorou durante dez anos no país.
Brasília
Grupos se reuniram desde a manhã na Esplanada dos Ministérios e rumaram em direção ao Congresso. Alguns manitestantes carregaram um caixão com uma foto de Dilma no interior até a borda do espelho d’água existente no local. A Polícia Militar estimou que 6 mil pessoas estavam no local no começo da tarde, quando uma pancada de chuva dispersou a multidão. Os organizadores do protesto calcularam um público de 20 mil pessoas.
Rio de Janeiro
Manifestantes se concentraram em Copacabana, na capital fluminense. O ato se estendeu pela orla durante a tarde e contou com a participação do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).
São Paulo
A movimentação em São Paulo começou no final da manhã, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). No meio da tarde, o público já ocupava várias faixas da Avenida Paulista, onde está situado o museu. As estimativas sobre o total de participantes do ato variam entre 30 mil e 80 mil pessoas. Políticos como os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e José Serra (PSDB-SP) comparecem à mobilização.
Belo Horizonte
Grupos de manifestantes se encontraram na Praça da Liberdade, no centro da capital mineira, na parte de manhã. A manifestação se estendeu até cerca de 15h.