Política

Tereza Cristina defende secretário-executivo como seu substituto na Agricultura

Nesta terça-feira, durante uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária, ministra defendeu o nome de Marcos Montes para substituí-la

Nesta terça-feira (22), durante uma reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu o nome do secretário-executivo da pasta, Marcos Montes Cordeiro, para substituí-la no comando do ministério no fim deste mês, data limite para a desincompatibilização dos interessados em disputar as eleições de outubro.

Tereza Cristina será candidata do Partido Progressista (PP) ao Senado por Mato Grosso do Sul.

“Espero muito que ele [Marcos Montes] continue os meus passos”, disse Tereza Cristina na FPA. Na ocasião, a ministra também fez um balanço da gestão dela no comando da pasta e disse que permanece no cargo até 31 de março.

Tereza Cristina está entre os poucos titulares dos ministérios que permaneceram no cargo durante todo o governo do presidente Jair Bolsonaro, desde a nomeação.

Marcos Montes

O ex-deputado federal Marcos Montes (PSD) ocupa o cargo de secretário-executivo do Mapa desde fevereiro de 2019.

Marcos Montes
Marcos Montes. Foto: Câmara dos Deputados/divulgação

O nome dele não é defendido apenas por Tereza Cristina, outros parlamentares do Centrão também têm defendido o nome dele para a pasta nos últimos dias.

Natural de Uberaba (MG), o médico Marcos Montes já foi presidente da FPA e da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.

Por causa das eleições, está prevista a saída de, ao menos, dez ministros. Bolsonaro ainda não anunciou o nome dos substitutos para as pastas.

Por enquanto, o presidente deu sinais de que a maioria dos ministros tampões seriam “soluções caseiras”, de dentro das próprias pastas.

Ministério da Agricultura

No começo do ano, o nome de Tereza Cristina chegou a ser defendido por parlamentares do Centrão para que ela fosse indicada como parceira de chapa de Bolsonaro, ideia rechaçada publicamente pelos dois.

Já no caso do Ministério da Agricultura, chegou a ser ventilado novamente o nome do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS). Ele confirmou o convite, mas declarou que não abre mão de ser candidato ao governo do Rio Grande do Sul.

O parlamentar, inclusive, defende a indicação de Marcos Montes.