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Economia

Mercado derruba mais uma vez a previsão de inflação

Previsão de inflação cai a 5,88% em 2022

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa do Boletim Focus reduziram mais uma vez a projeção de inflação no Brasil para o fim deste ano. De acordo com os dados apresentados na manhã desta segunda-feira (26), a expectativa do mercado passa a ser, em 2022, de 5,88% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na semana anterior, a projeção para o atual ano era de IPCA a 6%. A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 diminuiu de -4,16% para -4,42%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) caiu de 9,01% para 8,30%.

De acordo com as fontes que formam o Boletim Focus, a expectativa também é de queda de IPCA para o próximo ano. Agora, eles estimam que o índice ficará em 5,00%. Sete dias antes, o número era 5,01%. Ainda tendo 2023 como base, a previsão de inflação nos preços administrados — aqueles controlados por contrato ou pelo poder público — diminuiu de 5,75% para 5,58%. O IGP-M, por sua vez, manteve-se em 4,70%.

Inflação, PIB, juros e câmbio

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Foto: Pixabay

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 se manteve em 0,50%. A projeção para 2022 aumentou de 2,65% para 2,67%.

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,25%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um incremento de -2,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano que vem. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar.

Redução de superávit

Foto: Diego Baravelli/Minfra

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Boletim Focus reduziram a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 59,90 bilhões, de US$ 60,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

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