A mediana de estimativas aponta agora que a inflação fechará o ano em 8,13%, abaixo dos 8,20% previstos na semana passada, mas ainda acima dos 6,5% apontados como teto da meta de 4,5% e no maior nível desde 2003. Para 2016, os analistas mantiveram as expectativas em 5,6%.
O Produto Interno Bruto (PIB) deve encerrar o ano com contração de 1,01%, mesma projeção registrada na semana anterior e pior resultado desde 1990. O mercado financeiro revisou para baixo a estimativa de crescimento da economia para 2016, de 1,10% para 1%.
O relatório Focus demonstrou também que o mercado está um pouco mais otimista em relação ao resultado que a balança comercial registrará neste ano, elevando a estimativa de superávit de US$ 4,02 bilhões para US$ 4,30 bilhões, enquanto a perspectiva para déficit em conta corrente permaneceu em US$ 77 bilhões.
O dólar deve terminar 2015 em US$ 3,25 em relação ao real, e em US$ 3,30 no ano que vem, mesmas projeções apuradas na semana anterior. Para a taxa básica de juros (Selic), os economistas acreditam que ela fechará o ano em 13,25% ao ano – atualmente ela está em 12,75%, maior patamar em seis anos.