Milho

Milho: estimativa de produção em MT sobe para 27,6 mi de toneladas

O Imea também elevou a projeção para a cultura do algodão em pluma de 1,33 milhão para 1,4 milhão de toneladas, um novo recorde no estado

Foto: Leonardo Rocha/ Embrapa Agrossilvipastoril

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou sua estimativa de produção para a segunda safra de milho de 2017/2018 para 27,58 milhões de toneladas ou aumento de 0,7% ante a previsão anterior realizada em agosto quando o volume estimado estava em 27,39 milhões de toneladas. Se confirmada, será a segunda maior produção de milho do estado. Os dados fazem parte do sexto levantamento sobre a segunda safra 2017/2018 realizado pelo instituto.  

O instituto manteve sua projeção de área plantada em 4,62 milhões de hectares, 2,56% menor que o apurado na safrinha de 2016/2017. Mas aumentou levemente o número de produtividade média das lavouras, para 99,56 sacas por hectare – no levantamento passado, a previsão era de 98,86 sacas/hectare.

“Os bons volumes de chuva durante quase todo o período de desenvolvimento das lavouras colaboraram para os rendimentos a campo”, disse o Imea no boletim. Mesmo com o reajuste, o rendimento estimado ainda é 7,04% inferior ao apurado no ciclo passado, de 107,1 sacas/hectare.

A região oeste de Mato Grosso obteve a mais alta produtividade média, 107,38 sacas/hectare. No médio-norte, foi consolidada em 103,55 sacas/hectare. Já no nordeste e no sudeste mato-grossenses, os atrasos na semeadura comprometeram os rendimentos na comparação com a safra passada. Nestas regiões, os rendimentos médios devem se consolidar em 85,53 e 94,17 sacas/hectare, respectivamente.

Algodão 

O Imea também elevou a projeção para a cultura do algodão em pluma de 1,33 milhão para 1,4 milhão de toneladas, um novo recorde no estado. A estimativa de área plantada foi ajustada de 782,90 mil hectares para  794,3 mil hectares, ou seja, 26,8% acima da safra anterior, devido ao aumento dos preços ofertados no mercado, segundo o instituto.

O órgão estimou, ainda, produtividade recorde de 280,6 arrobas/ha no Estado – em agosto, a previsão era de 278,50 arrobas/ha. “Tal perspectiva se deu pelas boas condições climáticas, que se mantiveram favoráveis durante quase todo o período do desenvolvimento das lavouras, em conjunto com os investimentos tecnológicos no cultivo”, disse o Imea.

Apesar dos atrasos iniciais, a intensificação dos trabalhos de campo durante o período do pico da colheita fez com que ela fosse encerrada perto de igual período do ano passado, de acordo com o instituto.