O mercado para o milho deve seguir nervoso até a definição da Safra dos Estados Unidos. Também está na mira dos players o apetite chinês pelo grão.
Confira os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na semana. As dicas são de Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado:
- No mercado internacional, o foco permanece na definição da safra norte-americana. A meteorologia indica chuvas irregulares em algumas áreas do Corn Belt, a região produtora dos Estados Unidos. Nesse sentido, os relatórios semanais de condição das lavouras têm grande peso para nortear o mercado no curto prazo
- O mercado de clima seguirá bastante nervoso até a definição da safra norte-americana, em agosto, avaliando a necessidade de uma safra de milho de boa proporção nesta temporada
- O mercado segue observando atentamente o potencial de consumo da China, com possibilidade de novas aquisições de milho no mercado norte-americano. Nesse sentido a recente queda na Bolsa de Dalian pode sinalizar para uma demanda mais discreta no curto prazo
- O mercado brasileiro permanece pouco ofertado neste momento. O foco segue na produtividade média da safrinha brasileira, ainda considerando as recentes perdas causadas pela severidade das geadas e possibilidade de novas geadas neste fim de semana.
- Em São Paulo, as dificuldades de abastecimento voltam a ser recorrentes. Nesse ambiente complicado, o referencial Campinas voltou a atingir o patamar de R$ 103/R$ 104 (CIF), com inexpressivo fluxo de negócios
- No Oeste do Paraná, indicação de oferta é a partir de R$ 100 (FOB).
- Milho: área da safra de verão deve crescer 1,2%, totalizando 4,4 mi de hectares