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Diversos

Ministério da Economia aumenta verba para Secretaria de Defesa Agropecuária

Crédito suplementar foi liberado depois de um remanejamento de recursos para a subvenção do seguro rural

O Ministério da Economia publicou nesta sexta-feira, 6, uma portaria que remaneja recursos dos orçamentos dos órgãos do governo federal, entre eles do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa terá um acréscimo na verba de R$ 23,9 milhões. 

Os recursos serão utilizados nas áreas de modernização e fortalecimento da Defesa Agropecuária, vigilância e inspeção de operações de comércio exterior de mercadorias, bens e materiais de interesse agropecuário e no fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

A secretaria já vinha pedindo mais dinheiro para recompor o orçamento da área. No entanto, a demanda só foi atendida parcialmente, de acordo com uma fonte ligada à Defesa Agropecuária.  

Em contrapartida, por ser um ajuste, o Ministério da Economia retirou o dinheiro da subvenção do seguro rural. O remanejamento do dinheiro do seguro foi de aproximadamente R$ 24 milhões. O valor total do crédito suplementar rearranjado e liberado pela equipe de Paulo Guedes foi de R$ 550 milhões. 

Pedido antigo

Na última semana, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Soria Bastos, levou à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) o pedido para que as despesas com subvenção do seguro rural sejam obrigatórias. “Nós precisamos ter essas verbas disponíveis de subvenção ao seguro, que ela seja uma despesa obrigatória, não uma despesa discricionária”. As despesas obrigatórias são aquelas que o governo tem que cumprir. Já nas despesas discricionárias, há liberdade para decidir fazê-las ou não. 

Além disso, a solicitação de aumentar a verba para subvenção do seguro é antiga. A própria ministra Tereza Cristina já vinha conversando com Guedes para tentar ampliar esse valor antes do anúncio do Plano Safra 2021/22. 

Quanto à resposta da Economia, a pasta diz que ainda não achou uma solução para o problema sem romper o teto de gastos. “Ainda não encontramos como suprir essa demanda. Gostaríamos de atender, mas por enquanto ainda não temos uma solução para esse impasse. Nós estamos estudando a situação, mas é uma situação bem difícil”, afirmou o subsecretário de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Economia, Rogério Boueri, em entrevista ao Canal Rural. 

*Sob supervisão de Letícia Luvison

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