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Diversos

Mourão avalia que governo está avançando em medidas contra desmatamento

Presidente do Conselho Nacional da Amazônia, ele recebeu as propostas da Coalizão Brasil contra o desmate ilegal nesta quarta e uma carta de países europeus

hamilton mourão vice-presidente da república e presidente do conselho da amazônia
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Um dia depois de receber documento de uma coalizão de 230 organizações ambientais e empresas ligadas à indústria e ao agronegócio com propostas para coibir o desmatamento na Amazônia, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, fez uma reunião com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quarta, 16. Participaram também integrantes do Itamaraty.

No encontro, eles discutiram as demandas incluídas em documento elaborado pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. O grupo, em uma iniciativa inédita, reúne nomes da área ambiental – como WWF Brasil, WRI Brasil, TNC, Imazon e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) – e empresas do agronegócio e da indústria, como JBS, Klabin, Marfrig, Amaggi, Basf, Danone, Natura e Unilever.

Em geral ocupando posições contrárias sobre a definição de questões ambientais, todos se uniram para apresentar um plano com seis medidas para tentar reduzir a devastação da floresta. Entre essas medidas, está a suspensão de registros que incidem sobre florestas públicas.

A conversa também avaliou um segundo documento recebido nesta quarta pelo governo – este enviado pela Parceria das Declarações de Amsterdã. Na carta endereçada a Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia, oito países europeus dizem que o aumento do desmatamento dificulta a compra de produtos brasileiros por consumidores do continente. A parceria é formada por Alemanha (atualmente na presidência), Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega e Reino Unido. Os sete países europeus dizem estar comprometidos em eliminar o desmatamento das cadeias de produtos agrícolas vendidos para a Europa. A Bélgica também assinou a carta aberta.

Ao discutirem o teor do documento da coalizão brasileira, o entendimento de Mourão e dos ministros foi o de que as propostas, de alguma forma, já estariam sendo tocadas pelo governo ou iniciadas recentemente. Seria o caso, por exemplo, do tema de regularização fundiária, sob responsabilidade do Ministério da Agricultura.

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