O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, se manifestou nesta quinta-feira, dia 18, sobre os acontecimentos recentes envolvendo o presidente Michel Temer e o Senador Aécio Neves, citados pelo empresário Joesley Batista, presidentes do grupo J&F, que controla o grupo JBS, na delação premiada que Fachin já homologou. Diretamente de Riade, na Arábia Saudita, o ministro disse estar atento às notícias e pediu para que o país não desanime.
“Voltamos a vivenciar uma crise política, no momento que começávamos a vencer a crise econômica. Vou esperar informações oficiais, mas, não podemos desanimar. Continuo colocando esforços para que o Brasil volte a crescer”, disse Maggi em sua página oficial no Facebook.
Maggi disse ainda, dessa vez em entrevista, que a política não deve atrapalhar as transações da JBS, “se eles tiverem produtos”. Ele comentou, porém, que as notícias sobre a delação do dono do frigorífico, Joesley Batista, implicando o presidente Michel Temer, ainda não chegaram à Arábia Saudita, onde se encontra o ministro.
Segundo Maggi, os compradores de carne brasileira têm total atenção sobre a atitude dos produtores. “Vão continuar a entregar matérias primas para eles na confiança? É assim que este negócio funciona. Você vende e recebe depois de 20 a 30 dias”, explicou.
O ministro está em missão oficial ao Oriente Médio em busca de novos mercados para o Brasil. Em seu breve discurso, Blairo Maggi citou o pai em uma mensagem de otimismo, apesar do caos político vivido. “O trabalho é árduo, mas sempre que me vejo nesses momentos de crise, recordo do que meu pai André Maggi me dizia: não há crise que resista ao trabalho. Portanto, temos que olhar para frente e continuar a lutar por melhorias. Vamos manter a esperança e o foco”, concluiu.