Uma nova frente fria deve chegar à região Sul nesta sexta-feira (9). Mesmo que não provoque grandes acumulados de chuva, ela virá acompanhada de muita ventania, descargas elétricas e até com potencial de registro de granizo.
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“Isso ocorre porque, antes da chegada da frente fria, a temperatura vai subir com muita facilidade. E esse calor deve ajudar na formação de nuvens muito carregadas”, informa Desirée Brandt, meteorologista da Climatempo. Ela ainda alerta sobre a condição climática na região sulista do país: “Especialmente as primeiras pancadas de chuva serão as mais perigosas amanhã”.
Frente fria e chuva no fim de semana
No fim de semana, o sistema de frente fria vai passar pelo Sudeste. A chance de chuva é muito pequena, mas a nebulosidade vai aumentar. Além disso, existe uma remota possibilidade de chuva fraca, no máximo moderada, no Rio de Janeiro e na faixa leste de São Paulo e Minas Gerais.
“Uma área de baixa pressão irá se formar na altura da região Sul” — Desirée Brandt
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“A temperatura cai de novo, sobretudo no domingo (11). No começo da semana que vem, uma área de baixa pressão irá se formar na altura da região Sul do Brasil, isso entre Argentina, Paraguai e o interior do sul do país”, antecipa Desirée.
Essa condição climática dará origem a um sistema frontal e, até a metade da próxima semana, h[a a expectativa da formação de um corredor de umidade, que deve organizar nuvens de chuva no Sul e na região Norte.
Previsão para áreas produtoras
Esse sistema frontal faz com que favoreça a formação de nuvens entre Mato Grosso do Sul e centro e oeste de Mato Grosso. A chuva da semana que vem não será abrangente e nem volumosa no Centro-Oeste.
Por um lado, a chuva prevista para o Centro-Oeste estanca um pouco o aumento do número de incêndios, além de aumentar a umidade do solo em algumas localidades. Porém, por outro lado, ela poderá atrapalhar algumas atividades em campo, como colheita e secagem de grãos.
“A chuva pode também prejudicar algumas áreas produtoras de algodão, pois a umidade pode prejudicar a qualidade da fibra do algodão”, observa a meteorologista da Climatempo.
