A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que o Brasil está diversificando seus mercados para carne suína, o que tem reduzido sua dependência da China.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, ressaltou que, embora a China continue sendo um parceiro importante, a abertura de novos mercados como Filipinas, Vietnã, Chile, Singapura, Estados Unidos, Argentina e Uruguai tem permitido ao Brasil acessar uma variedade maior de destinos para suas exportações de carne suína.
Santin destacou as aberturas recentes dos mercados do Canadá, México, Peru e República Dominicana como oportunidades promissoras para o Brasil.
Além disso, o Chile é considerado um mercado significativo, especialmente devido ao reconhecimento do Rio Grande do Sul como uma região livre de febre aftosa sem vacinação, e o Paraná está próximo de alcançar o mesmo status.
A República Dominicana também mostra potencial, já que está habilitando plantas de processamento do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Acre para exportação.
Há expectativas positivas em relação à possível abertura do mercado sul-coreano.
Em novembro, está prevista uma missão da Coreia do Sul ao Brasil para avaliar plantas de processamento nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia, que são considerados livres de febre aftosa sem vacinação.
Essas iniciativas de diversificação de mercados são vistas como uma estratégia importante para reduzir a dependência excessiva de um único mercado e para fortalecer a posição do Brasil no comércio internacional de carne suína.