O aparecimento de uma nuvem de gafanhotos na Argentina assustou produtores rurais, assim como entidades do governo do país. Nesta segunda-feira, 22, o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina publicou um mapa com alerta da praga em que é possível ver uma faixa vermelha que representa ‘perigo’. Regiões da fronteira oeste do Rio Grande do Sul estão no alerta dos argentinos.
Ainda nesta segunda, o governo de Córdoba, outra província argentina, também alertou para a passagem dos gafanhotos na região.
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“O Ministério da Agricultura de Córdoba e o Senasa monitoram a situação. Em Córdoba, ambas as propriedades possuem protocolos de trabalho para serem ativados em caso de entrada da praga”, disse no Twitter.
Ante el ingreso de #langostas al norte de la provincia de #SantaFe, @MinAgriCba y @SenasaAR monitorean la situación. ⚠ En #Córdoba, ambos estamentos tienen protocolos de trabajo para activar en caso del ingreso de la plaga. ✅ Más info 👉 https://t.co/TnK5eCTSR3 pic.twitter.com/bPlxTZV1II
— Gobierno de Córdoba (@gobdecordoba) June 22, 2020
Segundo comunicado, a nuvem de gafanhotos entrou no país pelo Paraguai no fim de semana. “Deve-se lembrar que em aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40 milhões de insetos podem ser mobilizados, comendo pastagens equivalentes ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia”, disse.
As autoridades da província informaram ainda que os produtores devem relatar a presença da praga em áreas rurais e que ações de monitoramento estão sendo realizadas.
Ameaça à produção
Segundo o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar, os insetos podem causar danos às culturas e aos pastos mas não às pessoas. “As nuvens de gafanhotos podem passar por comunas, vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos. Podem causar danos às culturas e aos pastos, mas não constituem um risco para as pessoas”, diz um comunicado.
Em outra postagem, o Senasa mostra o prejuízo causado pela nuvem de gafanhotos em lavouras de milho e mandioca. “Notamos a presença de uma nuvem de gafanhoto do Paraguai, em Colonia Santo Domingo, na cidade do General Manuel Belgrano, Formosa. Vamos avaliar a densidade da população da peste e os danos causados ao milho e mandioca”.
#AlertaLangosta ⚠️🦗 Constatamos la presencia de una manga de #langostas proveniente de Paraguay 🇳🇱 en Colonia Santo Domingo, localidad de General Manuel Belgrano, #Formosa. Estamos evaluando la densidad de la población de la plaga y los daños a los cultivos de maíz y mandioca. pic.twitter.com/Lc52YctoA4
— Senasa Argentina (@SenasaAR) May 22, 2020
#AlertaLangosta ⚠️🦗 Ante la constatación del ingreso a #Formosa de mangas de #LangostaSudamericana provenientes de #Paraguay intensificamos las tareas de monitoreo en el departamento San Martín, en #Salta con el objetivo de lograr detecciones tempranas de la plaga. pic.twitter.com/zYx6BpdNxg
— Senasa Argentina (@SenasaAR) May 26, 2020
Nas redes sociais o engenheiro agrônomo e chefe do Programa Nacional de Gafanhotos do Senasa, Hector Emilio Medina, postou imagens impressionantes do seu trabalho. Em uma postagem, ele comenta que esta é a primeira vez que em muitos anos o Brasil e o Uruguai aparecem no mapa de alerta da praga.
Manga de langostas en el este de #Formosa #Argentina
Video del equipo del @SenasaAR en terreno#Swarm #Langostas #Locusts#LocustAttack #Emergencia@GlobalLocust @LocustCirad @FAOLocust @FAOemergencies pic.twitter.com/X52mVlfrcj
— Hector Emilio Medina 🌾🦗 (@MedinaHectorE) May 31, 2020
Veja outras imagens!
⚠️#Alertalangosta 🦗
En el marco de las acciones del Plan Regional, el @SenaveParaguay nos informa sobre una manga en cercanías de Lamadrid, Formosa.
Si la ves, avisa al #Senasa pic.twitter.com/XLbLmNrszZ— Senasa Argentina (@SenasaAR) May 13, 2020
#Alerta #Langosta 🦗⚠️#SantaFe
Como habíamos pronosticado, la manga de langostas ingresó a la provincia en el día de hoy y luego de desplazarse casi 140 km se asentó en cercanías de la localidad de Lanteri. pic.twitter.com/YHPHSEN8H5— Senasa Argentina (@SenasaAR) June 18, 2020
⚠️#Alerta #Langosta 🦗 #SantaFe
Equipos #langosteros dieron apoyo a los productores del paraje El Algarrobal, del distrito de Lanteri, que realizaron acciones para disminuir la población de la manga de langostas. pic.twitter.com/hQwg9w5DLY— Senasa Argentina (@SenasaAR) June 18, 2020