Perguntas e respostas sobre o Aedes aegypti no campo

Técnicos da Emater-DF dão dicas de como combater o mosquito vetor da dengue e do zika vírus em áreas rurais

Fonte: Governo do Estado de São Paulo/divulgação

O produtor que tem açude na propriedade deve adotar alguma providência? Cobri-lo de alguma forma? 
Não precisa, porque o açude não tem água parada. Se ela estiver parada, o produtor precisa fazer com que ela se movimente, e isso pode ser feito com o uso da água para a irrigação. Outra sugestão é colocar peixes, de qualquer espécie, no açude. Eles comem as larvas. A melhor instrução é não deixar a água parada, mas cobrir o açude não é necessário. 

Outros locais de acúmulo de água (poços, curvas de nível, bacias de retenção e poças pós-chuvas) devem ser tratados?
Também não é preciso. A água da chuva acumulada em áreas como curvas de nível, bacias de retenção e poças é puxada para o interior da terra muito rapidamente. E geralmente essa água não é limpa. Portanto, o mosquito não se reproduz ali. Outra característica é que a água da chuva evapora rápido.

Por não ter a aglomeração de pessoas das grandes cidades – o que atrai um vetor que gosta da companhia humana como o Aedes aegypti –, o campo corre menos risco de um surto?
No caso do Distrito Federal, como pode ocorrer em outras cidades do país, corre risco de surto sim, devido à proximidade das áreas rural e urbana. Por isso, há toda a atenção da Emater-DF nas ações e mutirões. Claro, como a população rural é muito menor, um surto localizado nessa região seria muito menos impactante que na área urbana.