Todos os segmentos recuaram em março, com quedas de 0,19% nos insumos agropecuários, de 0,26% na produção agropecuária, de 0,05% na agroindústria e ainda de 0,01% no setor de serviços ao agronegócio.
O recuo no PIB do agronegócio continua puxado principalmente pela agricultura, com retrações de 0,21% em março e de 0,30% no primeiro trimestre. A pecuária ainda se manteve no campo positivo, com aumentos do PIB setorial de 0,07% no mês e de 0,74% de janeiro a março de 2015. Com os resultados, a renda do agronegócio brasileiro é estimada em R$ 1,212 trilhão, dos quais R$ 819,16 bilhões (67,6%) do setor agrícola e R$ 393,1 bilhões (32,4%), do pecuário.
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Todos os segmentos agrícolas apresentaram recuo em março, o maior deles, de 0,64%, para o setor primário. O setor de insumos recuou 0,39%, a agroindústria 0,03% e serviços caíram 0,02%. No acumulado do trimestre, apesar da queda em março, apenas os insumos agrícolas mantiveram alta, de 0,39%, enquanto os demais apresentaram decréscimos acumulados de 0,79%, 0,22% e 0,24%, para primário, indústria e serviços, respectivamente.
Na pecuária, o desempenho positivo em março e no trimestre foi fruto das elevações para todos os segmentos, exceto o industrial. A indústria processadora de produtos animais recuou 0,23% no mês e 0,48% no trimestre. Para os demais segmentos, houve elevação em março de 0,09% para insumos, de 0,18% para o setor primário e de 0,02% para serviços. No trimestre, as altas fora, respectivamente, de 0,9%, 1,18% e 0,53%.
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Segundo avaliação do Cepea e da CNA, a agroindústria se mantém com o pior desempenho entre os segmentos do agronegócio após as retrações tanto no processamento vegetal e animal. A queda ocorreu principalmente pelo fraco desempenho dos preços no segmento, que caíram 5,8%, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
Ainda segundo o Cepea e a CNA, os resultados do agronegócio nos primeiros três meses de 2015, em suas diversas cadeias e segmentos, sofrem os impactos do ajuste fiscal e das incertezas da economia brasileira.
– A inflação elevada, devendo chegar a 8,39% ao fim deste ano, e a retração no PIB, além de taxas de juros crescentes, estão inibindo as atividades da agropecuária brasileira – informaram a CNA e o Cepea.