O mercado do milho acompanha a situação de oferta apertada no Brasil. Diante desse cenário, o cereal dos Estados Unidos pode ser mais demandado pelos importadores.
Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho nesta semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.
- A tendência para o milho agora é de baixa? Analista responde
- Analista aponta dois fatores de atenção ao mercado de milho: colheita e preço
– Safra norte-americana avançando bem, com boas chuvas gerais na semana;
– O plantio deve ser finalizado nesta segunda feira, 31. A Atenção segue pelo lado Oeste e Norte aonde a umidade do solo ainda não se regularizou;
– Agências internacionais prestaram um desserviço ao mercado colocando informações falsas de cancelamento de compras pela China. USDA confirmou compras de mais de 10 milhões de toneladas em duas semanas pela China para a safra nova;
– Exportações norte-americanas podem ter procura adicional com a quebra de safra brasileira;
– China e clima até setembro continuam sendo as duas grandes variáveis do mercado internacional;
– Atenção aos preços do trigo e ao relatório do USDA no dia 30 de junho;
– Mercado interno procurou alguma convergência para baixas desde o dia 10/maio;
– O abastecimento dos grandes compradores de milho para julho realizado pelas tradings ajudou nesta acomodação assim como as baixas na Bolsa de Chicago (CBOT);
– Os preços na CBOT estavam muito altos para o atual padrão de estoques nos EUA e sem uma quebra de produção;
– Agora o mercado terá que precificar as perdas de produção no Brasil e é um fator de atenção para o mercado brasileiro de milho;
– O fluxo de embarques na exportação de milho a partir de julho será chave para os preços internos a partir de setembro;
– Quebra de safrinha traz a produção de 74 para 61 milhões de toneladas e a safra nacional de 104,7 para 95,2 milhões de toneladas;
– A situação ajusta bastante o quadro de oferta e demanda e o ponto chave é a exportação de milho neste segundo semestre;
– Geadas em junho ainda podem afetar safrinha no PR, MS e Paraguai.