O índice de preços ao produtor, que mede a evolução dos preços de produtos “na porta da fábrica” de 23 setores da indústria de transformação, apresentou aceleração em junho, na comparação com maio.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o indicador subiu 0,31% em junho, na comparação com maio, ficando acima da alta de 0,12% observada entre abril e maio. No acumulado do ano, o índice subiu de 2,62% para 2,93%. Nos 12 meses até junho, o índice de preços ao produtor foi para 6,56%, aceleração diante dos 6,06% vistos em maio.
A indústria de transformação de alimentos apresentou alta de 0,15% nos preços, depois de registrar quedas nos dois meses anteriores. Na comparação anual, o aumento foi de 3,39%. No acumulado do ano, os preços tiveram crescimento de 1,17%.
O leite esterilizado e a carne bovina congelada registraram os maiores aumentos em termos de variação e foram os que mais influenciaram o índice de alimentos. A única variação negativa destacada se deu, em termos de influência, em açúcar cristal.
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De acordo com o IBGE, a oferta limitada tem feito com que o preço dos animais para o abate venha aumentando, o que acaba sendo passado ao preço da carne, ainda que a demanda não esteja aquecida.
O setor de papel e celulose apresentou um aumento médio de 2,74% entre maio e junho, a maior alta no ano, acumulando crescimento de 11,26% em 2015 e 21,16% em 12 meses.
O setor teve o terceiro maior aumento acumulado do ano, em virtude do aumento de custos de produção, incluindo custos de mão de obra e de matéria-prima, cotada em dólar.
