Economia

Previsão de inflação avança a 5,63% em 2022

A projeção do PIB para este ano ficou estável em 2,76%

As instituições financeiras elevaram de 5,61% para 5,63% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano. A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de -4,24% para -4,16%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 6,42% para 6,35%.

+ Índice de Preços ao Consumidor sobe 0,45% em outubro

As novas estimativas foram divulgadas na manhã desta segunda-feira (7) pelo Banco Central (BC). As informações constam na edição desta semana do Boletim Focus.

Para 2023, as instituições financeiras ouvidas pelo BC mantiveram em 4,94% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. Ainda referente ao próximo ano, a previsão de inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — aumentou de 5,52% para 5,56%. Enquanto isso, a projeção para a inflação via IGP-M caiu de 4,57% para 4,55%.

Inflação, PIB, juros, câmbio e superávit

PIB - IBC-Br
Foto: Agência Brasil

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 elevou de 0,64% para 0,70%. A projeção para 2022 ficou estável em 2,76%. A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,25%. Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2021 quanto para 2022.

As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) para o boletim Focus mantiveram a previsão de superávit comercial em 2023 em US$ 56,00 bilhões, mesmo valor observado na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 34,00 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 32,34 bilhões observado na semana anterior.

A estimativa para o investimento direto em 2023 aumentou para US$ 73,80 bilhões, comparada à projeção de US$ 71,00 bilhões da semana passada.

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