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A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 também diminuiu, segundo os agentes do mercado financeiro nacional. Em relação à semana anterior, o indicador foi de -2,94% para -4,16%. Além disso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) caiu de 9,61% para 9,01%.
Inflação em 2023
As fontes consultadas pelo BC reduziram de 5,17% para 5,01% a previsão para a inflação medida pelo IPCA em 2023. Para a inflação nos preços administrados — que são controlados por contrato ou pelo poder público — a estimativa diminuiu de 6,33% para 5,75%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 4,71% para 4,70%.
PIB, juros e superávit
A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 se manteve em 0,50%. A projeção para 2022 aumentou de 2,39% para 2,65%. A projeção para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 se manteve em 11,25%.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 13,75%. A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,20 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,20 por dólar.
As instituições financeiras ouvidas pelo BC no Boletim Focus mantiveram a previsão de superávit comercial em 2023 em US$ 60,00 bilhões, mesmo valor observado na semana passada. A balança comercial mensura o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A previsão para o saldo em conta corrente — que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda — foi de déficit de US$ 32,00 bilhões. Dessa forma, o valor é superior ao saldo negativo de US$ 30,60 bilhões observado na semana anterior. Por fim, a estimativa para o investimento direto em 2023 ficou estável em US$ 66,00 bilhões.