O primeiro carro com propulsão híbrido flex, ou seja, movido tanto pelos combustíveis etanol e gasolina, como por eletricidade, começa a ser produzido no Brasil, na cidade de Indaiatuba, interior paulista. O lançamento foi realizado na última quarta-feira, dia 17, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Com tecnologia brasileira, o veículo do modelo Corolla terá um motor elétrico e outro de tecnologia flex fuel. O veículo não foi projetado para ser recarregado na tomada, já que as vias públicas brasileiras não estão adaptadas para alimentar esse tipo de energia.
A propulsão elétrica, que ficará armazenada em bateria, é gerada a partir do uso dos combustíveis, cujo consumo deve reduzir em mais de 20%.
Investimento
“Vamos seguir inovando e trazendo novas tecnologias e desenvolvimento industrial para São Paulo, inclusive com o IcentivAuto, programa que nós lançamos há cerca de 60 dias. Agora, também, a Toyota poderá fazer uso dele”, disse o governador do Estado de São Paulo, João Doria.
“Este é um setor muito importante, porque é forte empregador, utilizador de tecnologia, tem uma rede robusta complementar de revendedores, fornecedores e é uma cadeia produtiva de grande importância”, completou o governador.
“Vamos começar a produção desse novo Corolla a partir do mês de outubro. Esse projeto tem um investimento de R$ 1,6 bilhão e uma geração de 900 empregos diretos. A comercialização começará a partir do mês de outubro e a exportação a partir dos primeiros meses de 2020”, comentou o presidente da Toyota Brasil, Rafael Chang. “O mais importante é que estamos trazendo duas tecnologias muitos limpas, a hibrida e o etanol”, explicou.
Nova Geração
A nova geração do automóvel tem previsão de chegada às concessionárias brasileiras no último trimestre de 2019. Para os mercados latino-americanos onde o veículo é exportado – Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia – a Toyota planeja sua comercialização a partir do primeiro semestre de 2020.
O novo Corolla com propulsão híbrido flex chega ao mercado consumidor em outubro, com expectativa de ser exportado para Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia no ano que vem. O valor de venda não foi divulgado.