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Produtores ajudam secretaria a combater furtos em MT

Produtores encaram prejuízo, mas temem que algo pior em decorrência dos furtos possa acontecer em Mato Grosso 

Fonte: Divulgação/Pixabay

Em Mato Grosso, o número de furtos em propriedades rurais aumentou. Quem já foi vítima, diz que, além do prejuízo, o trauma é grande. Para diminuir o problema, o setor produtivo firmou uma parceria com a secretaria de segurança pública do estado. 

O produtor Miguel Batistella até tentou se prevenir depois de um primeiro furto: instalou câmeras e reforçou os cadeados. Mas não teve jeito. 

“O primeiro foi R$ 122 mil e agora R$ 160 mil, quase R$ 500 mil de prejuízo. Ficamos agoniados. Ficamos indignados porque não sabemos mais o que fazer. Vou ter um prejuízo enorme porque era todo o tratamento da semente da lavoura”, afirma Batistella. 

Geralmente, os crimes acontecem nesta época do ano, onde há mais armazenamento de insumos agrícolas devido ao plantio. 

E o prejuízo não é apenas financeiro. Miguel Batistella relata a insegurança e medo de acontecer algo mais grave. 

“Você não dorme de noite. Eles estão sempre armados. Tirou o sono, não só o meu, mas de todos os vizinhos que foram roubados”, conta. 

O cabo da Polícia Militar, Anderson Ferreira Lemos do Santos, afirma que as autoridades aumentaram o efetivo. 

“Éramos em dois. Hoje, estamos em um total de sete, e o efetivo tem aumentado. Temos melhorado o policiamento rural e a nossa intenção é a cada dia mais zerar essa probabilidade de furto e roubos na nossa região”, conta. 

O diretor técnico da Aprosoja, Nery Luiz Ribas, afirma que a situação preocupa e que muitos produtores não fazem boletim de ocorrência porque temem não ter retorno algum. 

“Temos trabalhado uma forma temos trabalhado uma fórmula de diminuir essa condição e o maior parceiro é a secretaria de estado de segurança pública. Levamos o fato ao secretário, e vamos trabalhar em conjunto com medidas complementares. É uma campanha onde a gente quer trazer o problema a flor da pele como a gente está sentindo no campo essa insegurança”, completa. 

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