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Produtores de milho se preparam para safra de olho no controle de doenças

Em áreas de alta pressão da mancha branca, a combinação correta dos fungicidas é um dos segredos para controlar a doença e eliminar o complexo de manchas que ameaça a lavoura

O planejamento é um elo fundamental na engrenagem que movimenta os produtores rurais todos os anos, safra após safra. Pensar a médio e longo prazo ajuda a resolver uma equação fundamental na propriedade: aumentar a produtividade e melhorar o retorno sobre o investimento.

Alcançar esta rentabilidade passa necessariamente pelo investimento em tecnologia com um acompanhamento técnico e seguro. Quem planta milho no cerrado brasileiro e viu, ao longo dos anos, a antiga safrinha se transformar numa safra de dimensões gigantescas, sabe a importância dos tratos culturais dentro da propriedade.

Complexo de manchas

Perdas significativas podem ocorrer caso o complexo de manchas não seja combatido de forma precisa e eficaz. “Na cultura do milho a maioria das aplicações é feita com fungicidas que possuem na sua formulação triazóis e estrobilurinas, eficientes no combate ao complexo de doenças que ataca a cultura”, afirma Paulo Laurente, gerente de fungicidas da Syngenta.

Segundo o engenheiro agrônomo, o combate é ainda maior e mais completo quando a aplicação é complementada por fungicidas que tenha na sua composição a mistura de triazóis especializados em manchas. “Esse produto complementar tem o poder de potencializar o controle do complexo de manchas e aí o produtor tem uma solução completa durante todo o ciclo da cultura”, revela Laurente.

Isto acontece, de acordo com ele, porque a performance melhora e o espectro de controle é ainda maior. Em áreas de alta pressão da mancha branca, por exemplo, a combinação dos fungicidas é uma das chaves do sucesso para saúde do milharal.

Mancha branca

Produtores rurais que já tiveram problemas com a mancha branca sabem a diferença que o controle da doença pode significar ao final de uma safra.  Os resultados positivos aparecem na manutenção de folhas verdes, no incremento da produtividade, na maior resistência dos colmos e claro, no retorno sobre os investimentos.

Aplicação

A aplicação correta dos fungicidas vai depender muito da região onde o milho foi plantado, mas normalmente são duas pulverizações. A primeira delas, segundo Paulo, ocorre no estágio chamado V8. A segunda já é no estágio VT, no pré-pendoamento da planta, 15 dias após a primeira aplicação. “Caso necessite de uma terceira aplicação, ela deve ser realizada 15 dias após a segunda pulverização”, afirma o engenheiro agrônomo Paulo Laurente.

Safra

No cerrado o período é de plantio da soja, mas os produtores rurais já planejam a segunda safra do milho que deve começar a ser plantada em meados de janeiro. Parte do Paraná, segundo maior estado produtor do país, acompanha o calendário do cerrado, a outra parte planta o milho junto com a região sul. Para todos eles a recomendação é a mesma: planejamento, orientação técnica, tecnologia e a escolha de produtos testados, seguros e com credibilidade no mercado.

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