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Protestos marcam comemorações do 7 de Setembro em Brasília (DF)

Grupos contra e a favor ao governo Dilma Rousseff se manifestaram ao redor da Esplanada dos Ministérios; presidente Dilma acompanhou a solenidade ao lado do vice-presidente Michel Temer e de outras autoridades

A presidente Dilma Rousseff abriu as comemorações do 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Segundo informações da Polícia Militar, mais de 20 mil pessoas participam da solenidade. A solenidade terminou por volta das 10h30.

Dilma chegou ao palanque de autoridades no Rolls Royce presidencial aberto, acenando para o público. Ela foi recebida pelo vice-presidente da República, Michel Temer, pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg. Ao todo, 3 mil militares, entre homens e mulheres, desfilarão sob o som das bandas do Batalhão de Polícia do Exército e do Batalhão da Guarda Presidencial. Um dos momentos mais aguardados do desfile é a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que volta à parada após dois anos sem participar.

Durante o desfile, o Exército fará uma homenagem aos 70 anos da Força Expedicionária Brasileira com comboio de 26 viaturas históricas utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial, algumas delas vieram de Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.

Protestos

Integrantes de movimentos sociais com diferentes reivindicações, reunidos em Brasília, começam a descer a Esplanada dos Ministérios, após o encerramento do desfile de 7 de Setembro.

Um grupo de manifestantes incendiou uma barreira de pneus e papelão ao lado da Rodoviária do Plano Piloto, no sentido Esplanada dos Ministérios. O Corpo de Bombeiros conseguiu conter o fogo e os manifestantes já se dispersaram, mas o trânsito no local continua obstruído. Os manifestantes são do Movimento Resistência Popular e pedem moradia. Os manifestantes estimam 300 pessoas no local. A projeção da Polícia Militar é de 80 pessoas.

Outro grupo, denominado Grito dos Excluídos, também protestou durante o desfile do Dia da Independência. Cerca de 500 pessoas andavam com faixas criticando a política econômica do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e defendendo a continuidade do governo da presidente Dilma Rousseff. O grupo reunia integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outros movimentos sociais. A Central de Movimentos Populares (CMP) fez manifestação a favor da presidente Dilma também se reuniu em frente à Catedral, com bandeiras do PT, do Brasil e com faixas de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em outro ponto da Esplanada, próximo ao Museu da República, estão as organizações da União dos Movimentos de Brasília. Os integrantes também pretendem descer a Esplanada dos Ministérios. Eles inflaram bonecos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Os manifestantes contrários ao governo federal derrubaram as barreiras de isolamento para o desfile. O afastamento do grande público da comemoração oficial foi maior que o do ano passado. O grupo que atacou a proteção chamou o isolamento de “muro da vergonha”.

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