O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), Roberto Simões, já havia comentado em abril que a queda da renda no Senar-MG é uma situação inédita na história do sistema.
Segundo ele, em Minas Gerais, além da dificuldade de crédito provocada pela crise, a agricultura mineira foi muito prejudicada pela seca do ano passado e início deste ano. Para o secretário do Senar nacional, Daniel Carrara, o setor, no geral, está apreensivo, mas é preciso aproveitar a valorização do câmbio para aumentar a renda.
– Cada estado tem a sua dinâmica própria, mas vejo queda de arrecadação em Unidades da Federação, como Minas Gerais, São Paulo e Goiás, as quais têm renda relevante vinculada à produção de grãos. Já na Bahia os valores estão aumentando – afirma Carrara, que não citou valores nem porcentual.
O Senar é responsável pela capacitação profissional e promoção social do setor rural. O foco do serviço este ano é trabalhar o uso de tecnologias na produção, para agregar valor ao item produzido e comercializado. Preservar a perenidade da atividade no campo entre gerações e ter uma produção sustentável também são prioridades nas ações do serviço para 2015.