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Agricultura

Registro de defensivos biológicos em 2018 foi recorde, diz Agricultura

Em relação ao ano anterior, o crescimento foi superior a 12%. Para membro do ministério, este mercado já está em expansão com investimentos e pesquisas

campo de soja
Foto: Pixabay

Foram registrados 52 defensivos biológicos em 2018, aponta o Ministério da Agricultura. Isso representa crescimento de 12,5% em relação ao ano anterior e recorde para esta categoria de produtos. Estes agrotóxicos são menos nocivos à saúde humana e podem até ser utilizados na agricultura orgânica.

“O recorde é resultado da política adotada pelo governo de priorizar a análise dos processos de registro destes produtos”, explica o chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados da Secretaria de Defesa Agropecuária, Bruno Cavalheiro Breitenbach. Ele disse ainda que há uma maior demanda dos produtores por alternativas menos agressivas ao meio ambiente e ao consumidor.

Com a nova política de priorizar os biológicos, a demora para o registro destes produtos foi reduzida drasticamente. O tempo médio entre o pedido de registro pelo interessado e a conclusão do processo varia de três a seis meses.

Atualmente, existem mais de 1.300 pedidos de registro de agrotóxicos em análise na pasta. Também avaliam os pedidos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente.

Trabalho em expansão

Na avaliação de Breitenbach, o mercado dos produtos biológicos tende a aumentar. “Têm sido observados volumes cada vez maiores de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Bem como um aumento do número de empresas que atuam neste segmento”, diz.

Exemplos de defensivo biológico são espécies de vespas ou fungos que, ao serem liberados nas lavouras, atacam unicamente as lagartas que causam danos às culturas.

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