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Renan Calheiros aguarda decisão do STF sobre impeachment para definir recesso

Presidente do Congresso afirma que parlamentares devem parar no próximo dia 22 e retornar em fevereiro, mas Supremo Federal Tribunal pode exigir continuidade do processo

Fonte: divulgação/Conab

O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira, dia 17, que, conforme prevê a Constituição, o recesso parlamentar deve começar no próximo dia 22 e só retomar as atividades legislativas no início de fevereiro do ano que vem. Mesmo com essa expectativa, Renan disse que continua aguardando uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o rito de tramitação do processo de impeachment.

“Continuamos aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal, mas a expectativa maior é que nós possamos fazer o recesso, se o Supremo não mandar que o processo de impeachment tenha continuidade, mas é preciso aguardar, a prudência recomenda isso”, disse o senador. 

O STF retomou, na tarde desta quinta, a sessão de julgamento de ação do PCdoB, que questionou a forma como a Câmara dos Deputados vem tratando o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com Renan, se o STF decidir que o Congresso tem de continuar trabalhando no período do recesso parlamentar para continuar apreciando o processo de impeachment, é preciso combinar um calendário para a volta dos trabalhos. 

“Temos que sentar, todos, e combinar um calendário, mas é melhor que se faça isso em função de uma conversa, de uma negociação para que saiamos daqui neste final de semana, com uma data certa para voltarmos e dar continuidade ao processo”, afirmou.

Quanto ao término dos trabalhos legislativos, o senador demonstrou otimismo com os resultados deste ano e mostrou-se esperançoso com o ano que vem. 

“Estamos terminando o ano legislativo. o Congresso foi propositivo, avançamos na Agenda Brasil [conjunto de propostas apresentadas pelo senador com o objetivo de ajudar o país a superar a crise econômica] e espero que 2016 seja o ano da virada do Brasil para acabar com esse clima de pessimismo que existe hoje. Precisamos muito disso”, disse.

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