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Reunião de fiscais termina sem acordo e greve chega ao sexto dia

Reunião ocorreu nesta quarta, dia 23, no escritório do Ministério da Agricultura, em Santos (SP); 7 mil containers estão retidos com a paralisação

Nesta quarta, dia 23, representantes do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), em São Paulo, se reuniram com os servidores do Porto de Santos para avaliar a greve dos fiscais federais agropecuários na localidade e definir estratégias do movimento. De acordo com o fiscal Orlando Pietro Júnior, a categoria espera avanços nas negociações com o governo e não há nenhuma alteração em relação às reivindicações. Segundo o delegado do ANFFA-SP, Ricardo Gobbo Mendes, não há nenhuma sinalização do governo em relação a uma nova reunião.

Ele destaca a perda do setor com o corte de concursos públicos, pois eles têm cerca de 55% de fiscais que se aposentarão em curto prazo. Quanto a situação nos portos, ele afirmou que há 7 mil contêineres parados em Santos desde a última quinta, dia 17, quando a paralisação começou. Em dias normais, os fiscais federais agropecuários atendem, em média, cerca de 2 mil containers. Com a greve, a demanda acumulou.

Entre os produtos retidos estão agrotóxicos, fertilizantes, sementes, produtos veterinários, alimentos para animais, bebidas em geral, alimentos frescos e congelados, carga a granel (milho, soja, farelo de soja, polpa cítrica). Nos containers há também os produtos ligados à inspeção de palets e embalagens de madeira (indústria automotiva, petroquímica, indústria química, vestuário, eletrodomésticos, entre outros). 

De acordo com a assesosria do de Paranaguá, a greve ainda não está afetando o porto. Já segundo o Porto de Santos, a programação e a atracação dos navios está normal. e eles não confirmaram os 7 mil contêineres parados.

Paralisação nacional

A greve já alcançou 70% de adesão dos profissionais do país. Além dos portos, a paralisação atinge aeroportos e postos de fronteira, além de frigoríficos – que tem o acompanhamento dos fiscais, mas não a emissão da certificação internacional. A categoria decidiu pela paralisação, após tentativas de negociação pela reposição das perdas salariais decorrentes da inflação dos últimos anos, por pleitos específicos da carreira e diante das medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo federal. 

O presidente da Anffa, Maurício Porto, afirmou ao Canal Rural que a categoria “não tem intenção de parar a greve enquanto não houver uma posição do governo”. Na reunião de ontem, dia 22, com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), eles concordaram em flexibilizar o serviço em alguns pontos, como frigoríficos com estoque no limite, cargas vivas, perecíveis e vacinas. Os delegados sindicais devem avaliar as prioridades a partir de hoje. Os fiscais querem regularizar o adicional de fronteira e chamar os concursados. Eles argumentam que os pedidos não têm “impacto financeiro relevante” nas contas públicas.

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