Produtores rurais e empresários já começaram a chegar em Brasília, palco dos atos desta terça-feira, 7 de setembro, convocados pelo presidente Jair Bolsonaro.
De Guarapuava, no centro-sul do Paraná, 180 pessoas partiram em quatro ônibus no domingo, 5, às 11 horas da manhã.
Segundo o organizador da caravana, o comerciante Fábio Fortkamp, a viagem contou com o apoio do Sindicato Rural de Guarapuava. “São produtores, empresários, muita gente ajudou e contribuiu”, disse ao chegar na capital, depois de quase 24 horas viajando. “Nós vamos dormir perto da Esplanada, junto com outras caravanas de outras cidades e estados”, diz.
O presidente do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha, Dourvan Westphal, viajou com os dois ônibus que partiram ontem de Guaíra, no noroeste do Paraná. Além dele, outros produtores rurais e pecuaristas também faziam parte da comitiva. “Agora é hotel, vamos descansar e amanhã ir para os atos e voltar de tarde”, conta. “O agronegócio está bem representado aqui”, complementa.
Vídeo gravado pelo presidente do Sindicato Rural de Cidade Gaúcha, nesta terça-feira, no Parque Leão, em Brasília.
Nesta segunda-feira, vídeos de sindicatos de diversas regiões do país circulavam nas redes sociais com imagens da partida ou da chegada de caravanas em Brasília, é o caso de Santarém, no Pará, e de Balsas, no Maranhão.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, são esperadas 100 mil pessoas no evento.
Segurança
A região central da capital federal terá reforço no policiamento em função das manifestações previstas para o dia 7 de setembro. A Polícia Militar vai revistar pessoas nas principais vias da Esplanada dos Ministérios e proximidades da Torre de TV.
Segundo o governo local, será proibido acessar as áreas em que serão realizadas as manifestações portando objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e outros materiais que coloquem em risco a segurança de manifestantes e população. Também fica restrita a utilização de drones sem autorização no espaço aéreo da Esplanada.
Os eventos serão monitorados pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), com apoio de equipes em campo. O centro reúne 29 órgãos, instituições e agências do GDF voltadas para segurança, mobilidade, saúde, prestação de serviço público e fiscalização.