Os contratos da soja em grão registram preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Diante de um maior avanço da colheita dos Estados Unidos e da perspectiva otimista para safra sul-americana, o mercado se firma no negativo. O mau desempenho do petróleo em Nova York também atua como fator baixista. Além disso, o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) divulga hoje (10), no final do dia, o relatório sobre a evolução e as condições das lavouras do país.
Os contratos com vencimento em novembro de 2023 operam cotados a US$ 12,57 1/4 por bushel, baixa de 6,50 centavos, ou 0,51%, em relação ao fechamento anterior.
Ontem (9), a soja fechou com preços mais baixos. O mercado não conseguiu sustentar os ganhos iniciais, determinados pela alta do petróleo, em meio a preocupações com o conflito no Oriente Médio. Ao longo do dia, os fatores fundamentais voltaram a pesar sobre as cotações. A colheita avança nos Estados Unidos e a previsão segue favorável em relação à safra sul-americana. o dólar subiu frente a outras moedas, prejudicando as exportações americanas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 1,75 centavo ou 0,13% a US$ 12,64 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,82 1/2 por bushel, perda de 2,00 centavos de dólar, ou 0,15%, na comparação com o dia anterior.
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