Uma forma diferente de cobrança da energia elétrica está disponível desde última segunda-feira, dia 1º, para consumidores com média mensal superior a 500 quilowatt/hora (kWh) e para novas ligações. A chamada “tarifa branca” sinaliza a variação do valor da energia conforme o dia e o horário do consumo.
Os consumidores não são obrigados a aderir ao novo sistema, mas com esta nova tarifa, ele passa a ter a possibilidade de pagar valores diferentes em função da hora e do dia da semana em que utiliza a energia elétrica.
Se os clientes adotarem hábitos que priorizem o uso da energia nos períodos de menor demanda, como por exemplo, de manhã, início da tarde e madrugada, a opção pela tarifa branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.
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Porém, se o consumidor achar que a tarifa branca não apresenta vantagem, ele pode solicitar sua volta à tarifa convencional. A distribuidora terá 30 dias para atender o pedido, mas com um período de carência de 180 dias. O aconselhável é examinar o perfil de cada consumo para ver qual tarifa atende melhor a demanda.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa branca não é recomendada para quem concentra o consumo nos períodos de ponta e intermediário porque o valor da fatura pode subir. Para ter certeza do perfil, o consumidor deve comparar suas contas com a aplicação das duas tarifas. Isso é possível por meio de simulação com base nos hábitos de consumo e equipamentos.
A expectativa é que em 2019 esse novo sistema atenda unidades com consumo médio superior a 250 kWh/mês e, em 2020, para os consumidores de baixa tensão, qualquer que seja o consumo.
