Temer vai à Ásia atrás de parceria e investimento

Na Índia, estão previstas as assinaturas de acordos de cooperação alfandegária, pesquisa agrícola e cooperação ambiental

Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Michel Temer viajará à Ásia na próxima sexta-feira, dia 14, para vários encontros com líderes e empresários do continente. Temer participará da 8ª Cúpula do Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em Goa, na Índia, e em seguida terá compromissos com o governo indiano, além de uma viagem ao Japão.

“O Brics mantém cooperação com diversos temas, com destaque para a área financeira. Em Goa, assinaremos acordos de cooperação alfandegária, pesquisa agrícola e cooperação ambiental”, disse nesta terça, dia 11, o porta-voz do governo, Alexandre Parola, no Palácio do Planalto.

Após a Cúpula do Brics, Temer “reforçará laços” com a Índia em encontro com integrantes do governo e empresários do país. Segundo Parola, a viagem será uma oportunidade de mostrar o que o governo chama de “um novo Brasil”, com “oportunidades de investimento, estabilidade e responsabilidade fiscal”.

No Japão, Temer será recebido pelo primeiro-ministro Shinzo Abe. Será a primeira visita ao Japão de um chefe de estado brasileiro em 11 anos. “Em seguida, terá um encontro com empresários, em que será apresentada a nova realidade econômica brasileira e as oportunidades abertas pelo Plano de Parcerias de Investimentos”, disse Parola. Temer volta ao Brasil no dia 20 de outubro.

Previdência

Segundo o porta-voz do governo, o presidente vai tratar da reforma da Previdência após voltar da viagem à Ásia. Temer pretende conversar com o Congresso, sindicatos e sociedade civil sobre o tema para “discutir o mais amplamente possível” a questão, de acordo com Parola.

“O governo do presidente Michel Temer busca a equidade e a justiça do sistema previdenciário. Todos devem ser tratados de forma igual e sem privilégios. À luz desse princípio geral de equidade, um detalhamento será feito quando a proposta estiver fechada e amplamente discutida com a sociedade brasileira”, disse o porta-voz.