Após o temporal que desabou sobre o Rio Grande do Sul, agentes estão tentando chegar às propriedades rurais, mas muitas das estradas da região central estão bloqueadas ou intransitáveis. As informações preliminares são da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul (Emater-RS).
Em Santa Maria (RS), foram registrados ventos próximos de 100 km/h, seguidos de forte chuva. Em nota, o Comando do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul confirma muitos estragos gerados pelo temporal, entre eles árvores caídas sobre residências, linhas de transmissão rompidas e residências destelhadas.
Cerca de 258 ocorrências foram atendidas, entre finalizadas e pendentes, envolvendo o Corpo de Bombeiros Militar do RS, a Defesa Civil do estado, a Prefeitura de Santa Maria, a RGE Sul concessionária de energia, a Companhia Riograndense de Saneamento e voluntários.
Técnicos reportaram que o vento em Tupanciretã chegou a 105 km/h. Em Toropi, dois terços das casas foram destelhadas, e a zona rural está sem acesso. Houve danos em lavouras de fumo e nas estruturas das propriedades. Além disso, falta energia elétrica em diversos municípios.
Segundo o assessor da Sala de Gestão da Emater-RS, Claudio Cunha, partindo de Santa Maria, cidades a até 200 km de Santa Maria, em direção à Fronteira Oeste, sofreram com o temporal. Ele calcula que de 100 mil a 150 mil pessoas foram afetados s do vento e da chuva.
Devido aos problemas com o fenômeno, a Emater precisou cancelar um evento com 300 agricultores sobre segurança alimentar, em Santiago (RS).