Um estudo do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que as importações das carnes bovina, suína e de frango devem continuar subindo até pelo menos 2029. O USDA estima que ao final desta década as importações de carne suína podem se aproximar dos 5 milhões de toneladas, o que mantém o mercado chinês como o maior importador mundial do produto, ocupando a posição que tradicionalmente pertenceu ao Japão.
No entanto, para o comentarista Benedito Rosa, ao contrário do que prevê o USDA, a China pode na verdade reduzir as importações de carne suína. “Temos muitos analistas apostando em uma rápida recuperação do plantel de matrizes de suínos na China, que chegou a 360 milhões de cabeças no passado. Esse crescimento no rebanho já pode ser visto em um período de dois anos”, afirma.
Na opinião de Benedito Rosa, esse investimento no rebanho local será bem recebido pelos produtores rurais do Brasil, Argentina e Estados Unidos, uma vez que a demanda chinesa por milho e soja irá aumentar.