Vazamento de óleo no RS não deve provocar morte de peixes, diz órgão ambiental

Rompimento de tubo submarino provocou derramamento de 3 mil litros no mar. Segundo Fundação Estadual de Proteção Ambiental, produto é fraco e a quantidade é insuficiente para causar danos

Fonte: Fepam/divulgação

O vazamento de óleo de um terminal da Petrobras em Imbé, no litoral norte do Rio Grande do Sul, ocorrido na noite desta quarta-feira, dia 6, não provocará morte de peixes na região ou no alto mar, para onde a mancha do produto está se deslocando. A informação é do engenheiro químico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) Renato Chagas.

O acidente ocorreu quando um mangote – espécie de tubo submarino – que conectada a um navio petroleiro se rompeu, em função de um forte vento, e acabou derramando cerca de 3 mil litros no mar. A operação de descarga do produto já havia sido suspensa por causa do mau tempo.

O produto derramado em alto mar é de origem árabe e, segundo Chagas, fraco e em quantidade insuficiente para prejudicar os animais. 

“O que vazou é o que restou dentro do mangote. Para o nosso mar é praticamente uma gota d’água” comenta ele, explicando que o litoral gaúcho é aberto, facilitando a dispersão e absorção do óleo.