Economia

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a terça-feira

Bom ritmo das exportações de boi gordo em julho, avanço da colheita do milho e novo recorde de fechamento de preços da soja estão entre as informações importantes de hoje

  • Boi: ritmo de exportações segue forte e julho pode ter segundo maior volume embarcado da história

  • Milho: avanço da colheita, dólar desvalorizando e Chicago em queda pressionam preço físico, diz Agrifatto

  • Soja: porto de Rio Grande (RS) registra novo recorde de fechamento a R$ 121 por saca

  • USDA: 69% das lavouras de milho estavam em condição boa ou excelente, resultado melhor que o esperado de acordo com a Reuters (68%) e estável em relação à semana anterior

  • USDA: 69% das lavouras de soja estavam em condição boa ou excelente, resultado melhor que o projetado de acordo com a Reuters (67%) e acima da semana anterior (68%)

  • No Exterior: desenvolvimento de vacinas e pacote de ajuda financeira à União Europeia geram otimismo

  • No Brasil: retomada de agenda de reformas leva Bolsa brasileira a superar os 104 mil pontos

Agenda:

  • Paulo Guedes entrega a David Alcolumbre (DEM-AP) projeto de Reforma Tributária do governo

  • Banco Central dos EUA: índice de atividade nacional em junho

Boi: ritmo de exportações segue forte e julho pode ter segundo maior volume embarcado da história

As exportações de carne bovina in natura seguem em ritmo forte de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Até a terceira semana de julho, foram exportadas 95,4 mil toneladas, o que resulta em uma média diária de 7,3 mil toneladas.

Caso esse ritmo seja mantido nos últimos dez dias úteis do mês, o volume total pode chegar próximo a 168,7 mil toneladas e ser o maior resultado para o mês da série histórica e o segundo maior considerando todos os meses. No mercado físico brasileiro, as cotações seguem firmes e a Agrifatto Consultoria registrou leve alta em São Paulo de 0,46%, com a arroba encerrando o dia em R$ 216,58.

Milho: avanço da colheita, dólar desvalorizando e Chicago em queda pressionam preço físico, diz Agrifatto

Com o avanço da colheita, apesar de atrasos em alguns estados, a queda do dólar e baixas em Chicago, a pressão sobre o cereal brasileiro se fortaleceu no início desta semana, de acordo com a Agrifatto Consultoria. Em São Paulo, as cotações voltaram a se situar próximas dos R$ 49 por saca.

Em relação às exportações, a média diária avançou 32% na terceira semana de julho na comparação com a semana anterior, mas ainda está bastante aquém do registrado no ano passado. A consultoria tem estimativa de mais de 4 milhões de toneladas embarcadas em julho deste ano, em comparação com as quase 6 milhões exportadas em 2019.

Soja: porto de Rio Grande (RS) registra novo recorde de fechamento a R$ 121 por saca

A consultoria Safras registrou novo recorde de fechamento para os preços da soja no porto de Rio Grande (RS), agora a R$ 121 por saca, ante R$ 120 no dia anterior.  Em Chicago, as cotações avançaram após novo anúncio de venda da oleaginosa americana para a China.

Com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) registrando leve melhora na qualidade das lavouras no país, os preços iniciam o dia de hoje com alguma realização dos lucros.

No Exterior: desenvolvimento de vacinas e pacote de ajuda financeira à União Europeia geram otimismo

Os líderes da União Europeia chegaram a um acordo sobre o pacote de ajuda financeira para recuperação econômica da região. Além do acordo, notícias positivas em relação ao desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19 geram expectativa de chegada ao mercado antes do projetado no início da pandemia.

Nos EUA, um novo pacote de ajuda financeira também é cogitado, no momento em que algumas regiões pretendem retomar algumas medidas de isolamento para conter a disseminação do vírus.

No Brasil: retomada de agenda de reformas leva Bolsa brasileira a superar os 104 mil pontos

Apesar da aparente falta de consenso entre Câmara e Senado em relação às discussões da Reforma Tributária, a retomada de uma agenda de reformas fiscais e administrativas gerou ânimo no mercado e ajudou a Bolsa Brasileira a superar os 104 mil pontos.

A pesquisa de avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro produzida pela XP/Ipespe divulgada ontem mostrou que a avaliação ótima ou boa do governo passou de 28% para 30% em julho.