A economia brasileira voltou a registrar crescimento no terceiro trimestre deste ano. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado nesta sexta-feira, 13, apresentou expansão de 9,47% na comparação com o segundo trimestre. Em setembro, comparado a agosto, houve expansão de 1,29%.
Em relação ao terceiro trimestre de 2019, foi registrada queda de 3%. No ano, o IBC-Br registra queda de 4,93% e, em 12 meses encerrados em setembro, retração de 3,32%.
- Covid-19: Se houver segunda onda, governo pagará auxílio emergencial, diz Guedes
- Inflação avança 0,86% em outubro, maior alta para o mês desde 2002
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajudar o Banco Central a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Devido aos efeitos da pandemia da Covid-19 na economia, o mercado financeiro projeta queda do PIB em 4,8%, neste ano. O Banco Central prevê retração de 5% e a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, de 4,7%.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que “economia brasileira está voltando com força” e prevê queda de 4%, em 2020.