A leitura final do PIB/3Tri nos EUA (10h30) deve confirmar hoje o salto de 5,2%, que assustou os mercados nos resultados preliminares, mas esse susto já foi absorvido e não demoveu os investidores da aposta em corte antecipado do juro.
Junto com o PIB vem o PCE do período, que será anotado com atenção na véspera do mesmo indicador de novembro (amanhã). No 3Tri, o PCE subiu 2,5% (anualizado) e o núcleo, 3,7%, desacelerando bem após a alta de 5% no 2Tri.
Aqui, a agenda é importante, com o Relatório de Inflação (8h) seguido por entrevista de Campos Neto e Diogo Guillen (11h). À tarde, a reunião do CMN (15h) poderá decidir sobre o rotativo dos cartões de crédito.
Já a aprovação da MP da subvenção no Senado, após o fechamento, pode reanimar o mercado após a realização desta 4ªF. Depois de um dia de tensão nos bastidores, os senadores aprovaram por 48 votos a 22 a MP 1185, que vai à sanção do presidente.
A medida é considerada a “bala de prata” para elevar a arrecadação em 2024, com previsão de uma receita adicional de R$ 35,3 bilhões em 2024, e uma confusão causada por ruídos quase pôs tudo a perder na última hora.
Haddad montou plantão no Senado e, junto com integrantes da equipe econômica, passou as horas telefonando e mandando mensagens para explicar que não é verdade que a MP prevê a cobrança do estoque da dívida.
Segundo ele, o desconto de 80% não se aplicava ao crédito presumido, que terá 100% de cancelamento de auto de infração.
Para hoje, está prevista a votação do Orçamento, que foi adiada após o relator da Lei Orçamentária Anual, deputado Luiz Carlos Motta (PL), propor um corte de R$ 17 bilhões nas despesas do PAC em 2024 para bancar as emendas parlamentares de comissão.
O governo tenta buscar uma alternativa para evitar que os investimentos no seu principal programa sejam reduzidos.
Ainda na agenda, o BC divulga (14h30) os dados do fluxo cambial e, lá fora, o BC da Turquia divulga decisão de política monetária (8h).