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Express

BDM Express: A luta continua

O BDM Express é a versão resumida do BDM Morning Call, referência da pré-abertura do mercado financeiro há 20 anos.

BDM Express: A luta continua

A inflação na zona do euro e as falas de Lagarde e mais alguns Fed boys nos EUA encerram a semana nos mercados internacionais, onde prevalece a aposta no fim dos aumentos do juro americano, que renova o fôlego do Ibovespa e segura o dólar abaixo dos R$ 5. Aqui, a agenda traz o IBC-Br de setembro (9h), o IGP-10 de novembro (8h) e a participação de RCN em live do Valor, às 10h30.

O presidente do BC deve apoiar a decisão de manter o déficit zero, anunciada pelo governo, após o Copom ter alertado para os riscos que uma mudança da meta poderia trazer para as expectativas e a trajetória de queda da Selic.

O mercado, mesmo sabendo que esse assunto não acabou e que poderá voltar no início de 2024, gostou de ver que o ministro Haddad levou a melhor sobre a ala política no primeiro round.

O desafio do ministro, agora, é correr contra o tempo e aprovar as medidas que elevam a arrecadação antes do recesso parlamentar, e que podem reduzir os cortes no orçamento à metade do previsto inicialmente, de R$ 53 bilhões para R$ 26 bilhões.

A estimativa foi feita por Haddad na reunião dos ministros políticos e da área econômica com o relator da LDO, Danilo Forte (União), segundo apurou o Estadão. Forte foi quem anunciou a decisão de manter a meta, confirmada por Padilha.

Na reunião, Haddad também bateu na tecla que uma mudança da meta agora prejudicaria o avanço das medidas de arrecadação, que ainda precisam ser aprovadas no Congresso. Outro aspecto foi considerar que essa estabilidade permitirá que o Banco Central siga no corte de juros.

O relator Danilo Forte (UB) não descartou a possibilidade de uma revisão no “futuro”. Ele quer apresentar o parecer final na próxima 2ªF ou 3ªF, e votar na Comissão Mista de Orçamento na 4ªF, dia 22.

ESFORÇO CONCENTRADO – Na contagem regressiva para o fim do ano, são as seguintes as matérias que entram na fila de votações do Congresso: taxação dos fundos exclusivos, PL das apostas esportivas, subvenção do ICMS e conclusão da reforma tributária. Entre as prioridades de Haddad, o projeto de fundos offshores e dos fundos exclusivos deve ser apresentado pelo relator Alessandro Vieira na CAE na próxima 2ªF.

AGENDA – O IBC-Br (9h) deve avançar 0,20% em setembro, na margem, após um recuo de 0,77% em agosto. O IGP-10 de novembro (8h) deve repetir em novembro a taxa de 0,52% em outubro. À tarde (14h30), sai o fluxo cambial. Às 8h, Guillen (BC) participa de seminário da FGV. Em SP, Haddad vai a evento para apresentar o Plano de Transformação Ecológica (14h30).

LÁ FORA – O CPI de outubro da zona do euro abre o dia (7h). Lagarde (BCE) e Mary Daly (Fed) participam de evento, às 5h30. Mais três dirigentes do Fed falam hoje: Michael Barr e Susan Collins (10h45) e Austan Goolsbee (11h45).

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