BOM DIA MERCADO

BDM Express: Ataque de Israel ao Irã já aconteceu

O BDM Express é a versão resumida do BDM Morning Call, referência da pré-abertura do mercado financeiro há 20 anos.

BDM Express: Ataque de Israel ao Irã já aconteceu

Relatos de explosão na cidade de Isfahan a 450 km ao sul de Teerã, área próxima das instalações nucleares do Irã, provocaram picos de alta tensão no início da madrugada, com reações imediatas nos mercados asiáticos e futuros de NY. O petróleo chegou a subir 4%, com os receios de uma retaliação de grandes proporções de Israel. O sistema de defesa aéreo do Irã foi ativado, voos foram cancelados. Mas não houve confirmação oficial de nenhuma das partes.

Israel não reivindicou o ataque e o Irã não atribuiu culpa. Os EUA não se manifestaram. A TV estatal iraniana atribuiu as explosões à ativação dos seus sistemas de defesa e informou que as suas instalações nucleares não foram atingidas.

Os mercados abrem hoje à espera dos detalhes. No antigo Twitter, o ministro da Segurança Nacional de Israel apenas sugeriu que não está satisfeito com a aparente resposta do seu país. “Fraco”.

A agenda de indicadores desta 6ªF é esvaziada, sem indicadores no Brasil e em NY, onde deve repercutir a queda de quase 5% da ação da Netflix no after hours. Hoje sai American Express, antes da abertura.

Aqui, a expectativa é pela reunião do Conselho de Administração da Petrobras, que pode decidir sobre os dividendos extraordinários. Jean Paul Prates não quis confirmar se o tema está em pauta e chegou a dizer que pode ir direto à AGO do dia 25 de abril. Já a Assembleia Geral dos Credores da Oi entrou pela madrugada para votar o plano de recuperação atualizado.

No último dia de Reuniões da Primavera do FMI e Banco Mundial dirigentes do BoE, BCE e do Fed voltam a confirmar os recados aos mercados, que o juro não cai tão cedo nos Estados Unidos e que pode cair em junho na zona do euro. Campos Neto participa de evento com o dirigente do Banco Central Europeu Joachim Nagel, às 16h.

Haddad antecipou a volta ao Brasil para se dedicar à agenda econômica no Congresso em um momento especialmente delicado para a credibilidade da política fiscal. Nas entrevistas, ele insistiu que o ajuste das contas públicas dependia não só do Executivo, mas do empenho dos Três Poderes.

Entre essas matérias, a Fazenda tenta salvar a reoneração do Perse, o programa de apoio ao setor de eventos. Segundo o Estadão, pode aceitar o desembolso de mais R$ 15 bilhões em três anos, em troca da extinção do benefício em 2027.

PETROBRAS – O mercado vem apostando boas fichas na reunião do Conselho de Administração marcada para esta 6ªF, acreditando que pode ser decidida, finalmente, a questão dos dividendos extraordinários. Mas Jean Paul Prates não quis confirmar a informação. O presidente da Petrobras disse que o assunto não está na pauta de hoje.

OI – Teve cinco interrupções a assembleia geral de credores da OI, que entrou pela madrugada, e aprovou o acordo fechado com a Anatel no âmbito do TCU, que prevê investimentos de quase R$ 10 bilhões para redes de telecomunicações em regiões mal atendidas.