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BOM DIA MERCADO

BDM Express: China e Brasília estão de volta; NY fecha hoje

O BDM Express é a versão resumida do BDM Morning Call, referência da pré-abertura do mercado financeiro há 20 anos.

BDM Express: China e Brasília estão de volta; NY fecha hoje

O minério de ferro voltou do feriadão chinês afundando quase 3% e sinalizando realização de lucro para a Vale, que esta semana ainda estará em foco com o anúncio do balanço trimestral, na 5ªF, após o encerramento dos negócios. NY fecha hoje para o Dia do Presidente, enquanto espera na 4ªF pelo resultado da Nvidia e pela ata do Fed, neste momento em que a aposta do mercado para o início do ciclo de corte dos juros se inclina mais para junho do que para maio.

Por aqui, o IBC-Br de dezembro (hoje, às 9h) e a arrecadação federal de janeiro (6ªF) ganham destaque, com o fiscal no radar em Brasília. A CMO fará reunião amanhã para discutir os vetos de Lula em emendas de comissão, que têm sido um dos pontos de atrito entre o governo e o Congresso.

Simone Tebet se reúne hoje (17h) com Haddad e já indicou nas últimas semanas que parte do corte nas emendas será recomposta, mas lideranças partidárias aguardam como se dará a saída negociada. Omercado aguarda com expectativa o andamento das articulações, agora a cargo de Rui Costa, escalado por Lula no lugar de Alexandre Padilha.

No front fiscal, Haddad indicou a parlamentares ouvidos pelo Broadcast que vai insistir em manter a extinção do Perse, mesmo que o assunto seja retirado da MP da reoneração e tramite em separado por projeto de lei.

Janeiro deve reservar uma surpresa positiva no resultado arrecadado pelo governo com impostos e contribuições. De acordo com dados informados pela jornalista Adriana Fernandes (Folha), a prévia da arrecadação indica crescimento real (acima da inflação) em torno de 6%, com a entrada de R$ 280 bi nos cofres.

O resultado deve ser turbinado pela tributação dos fundos exclusivos e pode gerar superávit primário de R$ 68 bi no primeiro mês do ano, segundo o relatório Prisma Fiscal, ou de quase R$ 80 bi, nos cálculos do BTG Pactual.

O IBC-Br de dezembro deve apontar hoje aquecimento da atividade econômica: +0,80%, após alta de 0,01% em novembro. O boletim Focus só sairá amanhã, atrasado pela operação-padrão do BC. A agenda doméstica de indicadores é esvaziada, com as prévias do IPC-Fipe e IPC-S na 6ªF.

BALANÇOS – A Vale deve registrar alta de 10% no lucro líquido do 4Tri, para US$ 4,09 bilhões. O Ebitda deve dar um salto de 40% na comparação anual, a US$ 6,48 bilhões. Para as receitas, a projeção é de US$ 13,09 bilhões (+9,6%). Além do resultado trimestral, também o processo de sucessão no comando da mineradora continua sendo monitorado. Americanas e Carrefour reportam balanço hoje, após o fechamento. Telefônica Brasil (Vivo), Gerdau e Iguatemi vêm amanhã. A 4ªF terá GPA e Assaí. Na 5ªF da Vale, tem também a B3.

LÁ FORA – Além do balanço da Nvidia (4ªF), a ata do Fed (4ªF) e os discursos dos Fed boys ocupam o mercado até o PCE da semana que vem (dia 29). Na última 6ªF, o PPI dos EUA acima do consenso confirmou que os cortes de juros nos EUA vão ficar para depois. A aposta majoritária para o ajuste total agora é de 75 pontos-base, com redução inicial em junho.

Nos EUA, sai 5ªF sai a leitura preliminar de fevereiro do PMI/S&P Global composto. O mesmo dado será divulgado no mesmo dia na zona do euro, na Alemanha e no Reino Unido. Ainda na 5ªF, saem a ata do BCE, a inflação ao consumidor (CPI) em janeiro na zona do euro e decisão de juro na Turquia. Na China, hoje (22h15), o PBoC define as principais taxas de juros da economia, de 1 e 5 anos.

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