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BOM DIA MERCADO

BDM Express: Efeito Powell ainda pode ocupar os negócios

O BDM Express é a versão resumida do BDM Morning Call, referência da pré-abertura do mercado financeiro há 20 anos.

BDM Express: Efeito Powell ainda pode ocupar os negócios

O PMI industrial chinês medido pelo setor privado ficou estável em janeiro, a 50,8, mas superou a previsão de 50,5. No day after do Fed e do Copom, o BC inglês deve manter o juro (9h), com placar unânime. Na zona do euro, sai a inflação do CPI de janeiro (7h), além do PMI industrial (6h), que também será divulgado nos EUA.

A maior expectativa em NY fica pelos balanços da noite com Apple, Amazon e Meta. Além disso, os negócios podem continuar absorvendo Powell, que enterrou a chance de o juro começar a cair em março. O mercado doméstico tem tudo para acompanhar o exterior, porque o comunicado do Copom não rendeu nenhuma novidade.

O texto do BC, praticamente igual ao anterior (dezembro), dispensa ajuste relevante no DI curto. Já o trecho longo pode engatar na abertura alguma dose de pressão com o Fed, que vai demorar mais para cortar o juro. O Copom não encurtou o horizonte de cortes, mas manteve a barra alta para acelerar o pace (-0,75pp).

Depois de baixar a Selic para 11,25%, o BC não mexeu em quase nada do comunicado contratando novas quedas do juro de igual magnitude (0,50pp) para as próximas reuniões. Isso significa que março continua dado e que maio também não reserva surpresas, projetando recuo de 100pb até lá, para 10,25%.

As chances de Selic terminal de 9% ou menos continuarão condicionadas, em grande medida, ao exterior. O Copom considera que o cenário externo segue volátil, incerto e que exige “cautela”.  Sobre o quadro doméstico, o comunicado avaliou que o ritmo de queda da Selic é apropriado para manter a política monetária contracionista.

FICA A DICA – No recado explícito de Powell, NY eliminou boa parte da precificação dovish do 1Tri (35%) e jogou para maio (94%). Segundo o presidente do Fed, não há confiança suficiente de que a inflação está voltando à meta de 2% de modo sustentado e será necessário continuar a observar. A mensagem do Fomc é que vai ganhar tempo antes de agir.

Ao manter a taxa básica entre 5,25% e 5,50%, o Fed observou que o juro americano está no pico, mas que promover um desaperto monetário muito cedo pode acarretar o risco de reversão do progresso inflacionário.

FINTECHS X BANCÕES – No novo capítulo da guerra pelo parcelado sem juros, a PGR determinou abertura de procedimento administrativo para apurar se a Febraban e grandes bancos têm cometido prática anticoncorrencial. A decisão da PGR foi tomada a partir de representação da Abranet contra três associados da Febraban (Itaú, Santander e Bradesco) e o Nubank. À noite, a Febraban reagiu, qualificando a acusação feita pela Abranet à PGR de “leviana e irresponsável”.

MAIS AGENDA – Aqui, sai o IPC-S (8h). Às 14h30, o BC divulga os dados semanais do fluxo cambial. Haddad, RCN e Lula participam, às 11h, da cerimônia de posse de Lewandowski na Justiça. À tarde (14h), o presidente da República marca presença na sessão solene de abertura do ano judiciário, no STF.

LÁ FORA – Nos EUA, saem dois indicadores de atividade industrial de janeiro: o da S&P Global (11h45) tem previsão de 50,3, contra 47,9 em dezembro, e o do ISM (12h) deve registrar recuo marginal para 47,3, contra 47,4. Às 10h30, os pedidos de auxílio-desemprego têm previsão de estabilidade. O PMI industrial também é destaque hoje na Alemanha (5h55) e no Reino Unido (6h30).

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