Hoje o dado de inflação nos EUA, o PCE de novembro (10h30), é para valer, com potencial de ampliar o rali de fim de ano das bolsas em NY (e do Ibovespa) e afundar um pouco mais o dólar, se os números mostrarem a desaceleração esperada.
Já nesta 5ªF, o entusiasmo voltou com o núcleo do índice no 3Tri revisado de 2,3% para 2%, na meta do Fed. O indicador estimulou novas apostas na queda dos juros, não só mais cedo (março já concentra mais de 71% de chances), mas também mais agressiva.
Na empolgação, o mercado chegou a precificar um ajuste de 175pbs para 2024. E se isso é bom para o mundo inteiro, é ainda melhor para o Brasil, que surfa o otimismo com a aprovação das matérias econômicas que já fazem a diferença na melhora da percepção do risco fiscal.
Agora, se o PCE de novembro surpreender negativamente, aí o mercado pode corrigir feio, considerando os sucessivos alertas dos Fed boys, que vêm tentando sem sucesso baixar a euforia dos investidores em NY. Não é o mais provável.
A estimativa é de que o índice cheio recue para 2,8% na medida anualizada (de 3,0% em outubro) e o núcleo, para 3,3% (de 3,5%).
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