O Banco Central da China (PBoC) decidiu manter as taxas de referência das LPRs de um ano e cinco anos, em 3,45% e 4,20%, em decisão nesta 4ªF. A agenda lá fora é mais fraca, antes do PIB/3Tri (amanhã) e do PCE de novembro (6ªF), nos EUA.
Aqui, saem o IBC-Br de outubro (9h) e a arrecadação em novembro (10h30), enquanto o Congresso faz sessão solene (15h) para promulgar a reforma tributária, que levou a S&P a subir a nota de crédito do Brasil. Lula e Haddad estarão presentes.
A poucos pregões do final do ano, os ativos no Brasil confirmam o rali de Natal, com o Ibovespa renovando recordes diários e o dólar recuando para baixo de R$ 4,90. Nos juros, a ata do Copom hawk ajustou em alta o trecho mais curto da curva do DI.
O documento não apresentou novidades em relação ao comunicado da semana passada, omitindo qualquer sinalização de que o BC possa acelerar o ritmo de quedas da Selic. Pelo contrário, reforçou o plano de voo de manter a dose de 0,50pp no ajuste.
À noite, em evento do Correio Braziliense, Campos Neto disse que os primeiros meses de 2024 serão fundamentais para a consolidação da melhora na qualidade dos indicadores, e seguiu pregando serenidade e a persecução do equilíbrio fiscal
A decisão da S&P de elevar o rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, ajudou na devolução dos prêmios dos contratos de médio e de longo prazos, mas o caminho é longo até o Brasil recuperar o grau de investimento.
Em entrevista ao Estadão, o diretor e analista líder da S&P Global Ratings para o para Brasil, Manuel Orozco, disse que para dar passos adicionais, “o País precisa endereçar um quadro fiscal ainda desafiador, a despeito do arcabouço, e crescer mais rápido”.
FICOU PARA HOJE – O Senado adiou para esta 4ªF a votação da MP da subvenção do ICMS, prevista para ontem, que conclui uma agenda muito importante proposta pela Fazenda. A sessão está marcada para as 16h, após a promulgação da reforma tributária.
PREVISÕES DA AGENDA – IBC-Br de outubro deve mostrar recuo de 0,20% sobre setembro (-0,06%), na mediana do Broadcast. Já a previsão para a arrecadação de novembro é de R$ 180,3 bilhões, abaixo de outubro (R$ 215,6 bilhões).
LÁ FORA – Destaque para os estoques de petróleo do DoE nos EUA (12h30), com previsão de queda de 2,5 milhões de barris.
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