AUXÍLIO

BNDES apoia empresa de vegetais congelados afetada por enchentes no RS

Crédito de R$ 24,4 milhões ajudará a Grano Alimentos a recuperar estoques e operações após danos causados pela inundação de 2024

enchentes Rio Grande do Sul
Foto: Gilvan Rocha/ Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um crédito de R$ 24,4 milhões para a Grano Alimentos, empresa do segmento de vegetais congelados. O recurso, parte do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, apoiará a recuperação da empresa após a inundação de 2024, que afetou seu centro de recebimento de produtos e armazenamento de estoque em Esteio (RS).

Durante a enchente, a água atingiu até três metros de altura em um dos armazéns logísticos da Grano, forçando o desligamento do sistema de refrigeração por 25 dias devido a danos na rede elétrica. Vegetais como brócolis, ervilha, espinafre, couve-flor e batata, além de produtos plant-based, foram comprometidos.

O financiamento será usado para despesas de capital de giro, cobrindo os prejuízos com a perda de alimentos estocados, mudas e colheitas, além de auxiliar na retomada das operações após a queda no faturamento decorrente de pedidos não atendidos.

“O crédito à Grano, que conta com a agricultura familiar em boa parte de sua cadeia produtiva, reforça nosso compromisso com a manutenção de empresas gaúchas, promovendo renda e unindo indústria à produção de alimentos, duas áreas prioritárias para o governo do presidente Lula”, destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Programa Emergencial no RS

O programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul oferece suporte financeiro para cobrir perdas de receita e atender necessidades imediatas de liquidez, com foco na mitigação dos impactos climáticos e na retomada econômica do estado.

Até agora, já foram aprovados R$ 17,5 bilhões para capital de giro de empresas gaúchas, além de R$ 3,2 bilhões para aquisição de máquinas e equipamentos e R$ 1,5 bilhão para investimentos e reconstrução. Como contrapartida, as empresas apoiadas precisam manter os empregos nas unidades beneficiadas pelo crédito.