Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Diversos

Bolsonaro diz que não tem controle sobre preços dos combustíveis

Estatal anunciou primeiro reajuste dos combustíveis em 77 dias: a partir desta quarta, gasolina fica R$ 0,15 mais cara e o diesel, R$ 0,27

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (12) que não tem controle sobre a política de preços da Petrobras. Na terça-feira (11), a estatal anunciou o primeiro reajuste dos combustíveis em 77 dias. A partir desta quarta, a gasolina fica R$ 0,15 mais cara e o diesel, R$ 0,27. “O combustível encareceu no mundo todo”, afirmou o chefe do Executivo, em entrevista à Gazeta Brasil, um site que o apoia, ao ser questionado se o aumento do preço da gasolina poderia “cair como uma bomba” em ano eleitoral.

Durante seu governo, Bolsonaro coleciona uma série de atritos com a Petrobras. Em dezembro de 2021, a empresa precisou informar que não antecipa decisões de reajuste após o presidente dizer que a estatal anunciaria uma redução nos preços dos combustíveis ainda naquele mês.

Em novembro do ano passado, a Petrobras também se pronunciou após Bolsonaro afirmar que havia entrado em contato com a equipe econômica para privatizar a estatal. Em nota, a empresa informou que havia consultado o Ministério da Economia sobre a existência de estudos sobre sua privatização, mas que a resposta foi negativa.

No começo de 2021, Bolsonaro demitiu o então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que foi substituído pelo general Joaquim Silva e Luna.

Inflação

Na entrevista de hoje, o presidente também tentou justificar a inflação de 2021, que fechou o ano em 10,06%, bem acima do teto da meta, de 5,25%. Bolsonaro ressaltou que em 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também ficou acima de 10%.

O chefe do Executivo também voltou a dizer que a inflação é resultado da pandemia de Covid-19 e da “política do fique em casa”, em referência às medidas de isolamento social para tentar controlar a disseminação do coronavírus.

Jair Bolsonaro
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Sair da versão mobile