O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne desde terça-feira (6) para definir a taxa básica de juros, a Selic, a ser seguida pelo país. A decisão deve ser divulgada no início da noite desta quarta (7). A expectativa de analistas do mercado é de que a taxa siga em 13,75%.
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Para o economista Caio Augusto Rodrigues, do Terraço Econômico, uma leva alta não pode ser descartada. De acordo com ele, contudo, o mais importante da vez em relação ao Copom é a “mensagem que será passada”. Nesse sentido, ele acredita que o comitê deve manter a decisão de se mostrar ativo no combate à inflação.
Sobre a taxa de juros em si, Rodrigues destacou, ao participar da edição desta quarta-feira (7) o telejornal ‘Mercado & Companhia’ (do Canal Rural), que a situação brasileira já se encontra em situação peculiar diante de outras economias do mundo. “A gente já está com uma taxa bastante restritiva”, pontuou o economista ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva.
“O nosso juro real, que é a diferença entre a Selic e a inflação, já é um dos maiores do mundo. Então, isso já tem efeito grande para desaceleração da economia e, consequentemente, para reduzir o compasso da inflação”, prosseguiu Caio Augusto Rodrigues ao ser entrevistado pelo Canal Rural.
Taxa de juros e ações fiscais
“Só que pelo lado fiscal, desde de pelo menos da PEC, do governo atual, e agora, da PEC da Transição, significa jogar mais dinheiro na economia”, complementou ao reforçar que núcleos monetário e fiscal precisam caminhar juntos no que diz combate à inflação.
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