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Agronegócio

Daoud: Cobranças chinesas a respeito do Brasil são desproporcionais

O comentarista falou a respeito de exigências da China para risco zero na importação de produtos e testagem em massa nos frigoríficos brasileiros

O Canal Rural teve acesso a um documento do Itamaraty, em que a Embaixada do Brasil na China relata que o país asiático quer risco zero para importar carnes e testagem em massa nos frigoríficos brasileiros. Miguel Daoud, comentarista do Canal Rural falou a respeito do assunto em entrevista ao Mercado & Cia desta quinta-feira, 23.

“Essas medidas exigidas pela China são totalmente desproporcionais à postura que o Brasil tem com seus importadores. O setor de carnes no Brasil possui uma série de critérios sanitários rigorosos e essa hipótese de que a Covid-19 possa ser transmitida por alimentos, não há nenhum estudo que comprove isso”, diz Daoud.

De acordo com o comentarista, a China passou a fazer cobranças sanitárias após encontrar o vírus em tábuas de salmão, porém, o vírus não foi encontrado dentro de peixes, o que não corrobora a premissa chinesa.

“O Brasil vive sim uma pandemia, descontrolada na opinião de muitos, e a China acredita que isso possa interromper a oferta dos nossos produtos, algo ruim para o país asiático e para o Brasil, porque dependemos de suas compras e eles dependem de nossos produtos. Mas a China cobrar uma mudança do Brasil e não cobrar dos Estados Unidos, que também é um grande exportador para o país não faz sentido”, comenta Miguel.

Segundo Daoud, o Brasil precisa de posicionar, especialmente por reunir todas as condições que garantem a sanidade de seus produtos.

“Vivemos sim uma pandemia, mas quando a China enfrentou estes problemas e nenhum país colocou qualquer restrição a produtos que vindos do país asiático. Então acredito que a China precisa respeitar a nossa pátria, assim como o Ministério da Agricultura e o governo brasileiro tem de se posicionar, e acima de tudo, de forma diplomática e dentro da legalidade”, finaliza Daoud.

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