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Economia

Dólar bate novo recorde e fecha a R$ 4,484; no mês, moeda sobe 4,59%

Mercado repercute o avanço do coronavírus fora da Ásia, no qual atinge 49 países e eleva o temor em relação aos impactos econômicos no primeiro trimestre do ano

dólar
Foto: Agência Brasil

O dólar comercial fechou esta sexta-feira, 28, com alta de 0,15% no mercado à vista, cotado a R$ 4,484 para venda, e engatou a oitava alta seguida e renovou a máxima histórica de fechamento pela sétima sessão seguida. No mês, a moeda norte-americana subiu 4,59%. O mercado repercute o avanço do coronavírus fora da Ásia, no qual atinge 49 países e consequentemente, eleva o temor em relação aos impactos econômicos no primeiro trimestre do ano.

Perto do fim da sessão, um comunicado emitido pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, ‘tranquilizou’ os mercados no qual o presidente
da autoridade monetária, Jerome Powell, declarou, em poucas palavras, que ‘agirá apropriadamente para apoiar a economia’. “O mercado pediu, o Fed atendeu. O mercado deveria, no mínimo, dar uma acomodada. Os desafios estruturais ainda são altos, mas o curto prazo está exagerado”, comenta o sócio da TAG Investimentos, Dan Kawa.

Na semana mais curta, em razão do feriado prolongado de Carnaval, o dólar se valorizou em 2,04% reagindo intensamente ao aumento do número de pessoas diagnosticadas com o coronavírus fora da China, no que resultou em forte queda das bolsas internacionais, na elevação do risco e no fortalecimento do dólar frente à maioria das moedas, principalmente, a de países emergentes.

“Após o número de casos desacelerar na China, outros países começaram a registrar novos casos, com destaque para Coreia do Sul, Itália e Irã. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado. A taxa de letalidade do vírus segue moderada, mas há risco de paralisação de atividades em alguns países, como já ocorrido na China, e, consequentemente, de efeitos sobre o crescimento econômico global”, avalia a equipe econômica do Bradesco.

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