O dólar comercial opera em queda frente ao real, mas oscila desde a abertura dos negócios, com investidores locais digerindo as notícias em relação às vacinas contra o novo coronavírus no qual testes avançam no exterior, enquanto aqui, o processo foi suspenso. Em dia de agenda esvaziada, a moeda estrangeira ganha terreno ante as principais moedas de países emergentes.
Às 10h07 (de Brasília), a moeda norte-americana oscilava com leve queda de 0,05% no mercado à vista, cotada a R$ 5,3820 para venda, enquanto o contrato para dezembro tinha leve queda de 0,09%, a R$ 5,3870.
Investidores locais seguem atentos aos desdobramentos da Covid-19 após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender os estudos clínicos com CoronaVac – vacina que está sendo desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan – depois de um “evento adverso grave” em uma das pessoas submetidas aos testes.
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Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. “Deixando investidores menos otimistas em relação a esse fator, o que afeta os preços de ativos”, diz o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.
A equipe econômica do Bradesco reforça que a moeda opera de lado no exterior em meio ao avanço de casos de covid-19 na Europa, junto à notícias sobre avanços de vacina contra o novo coronavírus no exterior. “Com o mercado atento aos riscos de questionamento do resultado das eleições nos Estados Unidos”, avalia.
O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, ressalta que o dia é de agenda limitada. “Pouco existe para dar suporte ao forte ânimo dos investidores em nível global, porém, a expectativa por um contexto, ao menos de curto prazo, de menores ruídos já entra no radar”, diz.
