O dólar comercial opera sem direção única frente ao real, oscilando nos campos positivo e negativo, influenciado pela cautela que prevalece no exterior em meio às incertezas quanto à aprovação de um novo pacote de estímulo fiscal nos Estados Unidos antes das eleições, em 3 de novembro. Enquanto isso, a segunda onda de contaminação pelo novo coronavírus avança na Europa.
Às 9h51 (de Brasília), a moeda norte-americana oscilava em queda de 0,35% no mercado à vista, cotada a R$ 5,6010 para venda, enquanto o contrato para novembro caía 0,16%, a R$ 5,6070. Lá fora, o Dollar Index recuava 0,30%, aos
93,572 pontos.
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Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, faltam “motivações positivas” para dar uma direção ao mercado. “Investidores permanecem cautelosos diante do impasse em torno do pacote fiscal norte-americano, e com o aumento de casos de covid-19 nos Estados Unidos e em várias partes da Europa”, comenta.
Ainda no exterior, a equipe econômica do Bradesco destaca que hoje vence o prazo para que o Reino Unido desista das negociações relacionadas ao Brexit (saída da União Europeia), o que corrobora para um dólar mais enfraquecida
ante as principais moedas pares, revertendo parte dos ganhos de ontem.
