O dólar fechou em queda de mais de 1% nesta quinta-feira, 14, em uma sessão marcada por volatilidade e pela aproximação da moeda da marca de R$ 6 pela manhã, movimento contido pela melhora externa e por duas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio.
De acordo com a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio, a moeda norte-americana caminha para superar a marca de R$ 6 apenas dois meses após atingir pela primeira vez na história os R$ 5, “em um cenário não só de crise por conta do coronavírus, mas também de grande tensão política”.
Há ansiedade dos mercados internacionais devido a uma possível segunda onda de infecção do coronavírus em alguns países e após o presidente do Federal Reserve (equivalente ao banco central nos EUA), Jerome Powell, ter se mostrado bastante cauteloso sobre a possibilidade de uma recuperação econômica rápida após a pandemia.
Segundo o Bradesco, a decepção em relação às perspectivas para a política monetária norte-americana e os temores em relação a tensões entre EUA e China são fatores que ajudam a impulsionar a aversão a risco global.
Já no Brasil, os ruídos políticos e os riscos fiscais não dão trégua e também influenciam o dólar.